O mercado está cada vez mais rápido, volátil e, principalmente, móvel. Hoje as empresas, por mais paradoxal que seja nesse universo cada dia mais online, precisam ir onde estão os clientes, aumentando muito suas oportunidades empresariais em feiras, congressos, eventos sazonais, desenvolvimento de projetos, etc, exigindo a montagem de estruturas de trabalho fora do escritório e da fábrica.

Aquela velha ideia da montagem básica temporária, que perdia tanto em presença da marca quanto em qualidade e produtividade da equipe, passa a dar espaço a estruturas mais sofisticadas, mas não menos flexível. E a arquitetura é uma grande aliada neste quesito.

Em um de seus projetos, o arquiteto português José Lourenço trouxe essa solução móvel do escritório para dentro de um contêiner. Com isso, ele mostrou que é possível criar uma ambientação diferenciada e inovadora, mesmo em conceitos clássicos e tradicionais de trabalho, mantendo a identidade da empresa onde quer que ela esteja.

“Com este projeto, eu mostrei que é possível se fazer um espaço de trabalho itinerante, que coloque a empresa perto do seu cliente ou de suas atividades construtivas e produtivas, sem perder seus atributos de marca e produtividade ”, explica.

Muitas organizações lidam com o desafio de manter em suas unidades temporárias, todos os atributos organizacionais e de identidade de marca que possuem em sua matriz ou fábrica, mas nem sempre com sucesso. Com essa tecnologia móvel dos contêineres projetados, as empresas superam essa dificuldade: “como essa solução passa a espelhar a organização, seja pela marca, seja pela relação entre recursos físicos e humanos, as empresas passam a conseguir manter em qualquer lugar, mesmo em trabalhos de curto prazo, todos seus atributos e diferenciais”, aponta o arquiteto Jose Lourenço