De onde viemos, onde ficamos
Onde: • 24 de Outubro - 2025 | Fotos Bia NauiackEntre memórias herdadas e novas rotinas, o projeto assinado por Ediane Tramujas transforma um apartamento de 260 m² em Ecoville num refúgio tecnológico inspirado pela ancestralidade de seus moradores.
O Brasil é formado por mais de 200 etnias, diferentes raças, dialetos e tradições, onde a mistura de sotaques e culturas é parte essencial da brasilidade. E não há gesto mais bonito do que homenagear essas origens nos espaços que nos rodeiam. É nesse espírito de continuidade que nasce o projeto deste apartamento de 260 m² no Ecoville, em Curitiba, desenhado pela arquiteta Ediane Tramujas. Descendentes de imigrantes alemães, os moradores — um casal que vivia em Joinville — buscavam mais do que um apartamento: queriam um lugar que honrasse suas origens e acolhesse a nova fase da vida com conforto, tecnologia e identidade. A mudança para Curitiba marcaria o início de uma nova etapa em suas trajetórias.
A obra, realizada no apartamento adquirido ainda na planta, levou dois anos para ser concluída, em um processo deliberadamente sem pressa — com tempo necessário para que escolhas ganhassem sentido e lugar.


O primeiro gesto do projeto foi abrir os ambientes: integrar cozinha, sala de jantar e varanda para favorecer a convivência e a luz. A base neutra — com piso de madeira, painéis e teto amadeirados — cria continuidade visual e sustenta a paleta de tons terrosos, com pontos de verde e texturas naturais. A iluminação é automatizada, com cenas ajustáveis conforme o uso. O mobiliário combina itens da Sierra e Masotti.

Do legado ancestral às escolhas cotidianas, cada detalhe deste endereço constrói uma ponte entre o que já foi, o que é e o que ainda está por vir. Um espaço onde se vive devagar, com sentido, cercado de histórias, texturas e horizontes abertos. Uma morada que acolhe o hoje, mas também reverencia tudo o que veio antes
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