Pensando em alugar ou comprar imóvel? Para ajudar separamos cinco dicas para você, confira:

1. Descubra o momento certo para decidir

É necessário saber se essa é a hora certa para tomar a decisão. Faça perguntas como: onde desejo morar? Como está o mercado de imóveis? Consigo arcar com o pagamento de parcelas de um financiamento ou do aluguel? Qual é meu limite mensal? O que será melhor a longo prazo? Com essas perguntas em mente, fica mais fácil traçar um planejamento mensal de gastos e perceber qual é a melhor solução. 

2. Analise o seu perfil

Outro fator que pesa na definição é o perfil do comprador. Geralmente, um jovem solteiro não pensa em residência fixa, por isso comprar um imóvel não será um bom negócio. Para casais com filhos, a tendência é que a procura seja pela casa própria. Procure saber onde você se vê em cinco, dez e quinze anos. No mesmo imóvel ou em outro? Isso ajuda a definir se a sua resposta é alugar ou comprar. 

3. Alugar x Comprar

A locação é um bom negócio para aqueles que não pode construir ou adquirir um imóvel com mais espaço. O locatário não possui gastos com manutenção e reformas, que ficam por conta do locador. No entanto, o dinheiro do aluguel é um investimento sem retorno financeiro e é instável, sujeito à negociação entre locador e locatário. Além disso, o proprietário do imóvel pode não querer renovar o contrato, ou pode não aceitar reformas no espaço. É imprescindível formalizar todos os tópicos de interesse das partes no contrato de locação, estipulando prazo de duração, multa em caso de inadimplemento das parcelas, forma de pagamento, possibilidade de modificação do imóvel etc. Um contrato bem feito não deixa margem para desentendimentos.

Comprar um imóvel significa criar raízes. A vida familiar ganha estabilidade e o dinheiro injetado na propriedade, através de reformas e benfeitorias, aumentará ainda mais o valor do imóvel. Todavia, o orçamento familiar ficará comprometido caso se opte pelo financiamento a longo prazo. É preciso observar taxas de juros, valor das parcelas e pesquisar tarifas em diversos bancos antes de fechar negócio. Importante lembrar ainda que a compra do imóvel traz consigo taxas de cartório, estipuladas em aproximadamente 15 % do valor do bem adquirido, que precisam ser quitadas à vista. Muitos bancos já incluem as tarifas de cartórios dentro do financiamento, amortizando-as nas parcelas que virão. 

4. Pondere sobre os benefícios de comprar um imóvel

Como dito, o imóvel comprado tende a se valorizar com o passar dos anos. Outra vantagem é a liberdade de personalizar os ambientes e a maior qualidade de vida. Todavia, caso se opte por financiamento, todas as instituições bancárias solicitam comprovação de renda mensal à altura do investimento, para então liberar o crédito. Se você possui renda mensal fixa ou bens em seu nome, fica mais fácil - e mais barato -conseguir um financiamento. 

5. Faça as contas

É preciso entender a taxa de juros que incidirá sobre o valor do imóvel ao longo dos anos. Caso o custo total do financiamento seja superior à soma das parcelas do aluguel e reajustes, é melhor adiar a compra. E também, se houver a possibilidade de usar o fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), é interessante continuar no aluguel. Futuramente, você pode unir o dinheiro poupado com o FGTS para investir na compra de um imóvel.

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