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Bem resolvido

Onde: • 18 de Março - 2024 |

Mesmo pequenos espaços podem ganhar maior aproveitamento e parecerem mais amplos e funcionais

Tiramos todas as barreiras possíveis para que o usuário não tenha a visão interrompida, trabalhamos com menos contrastes de cores, ou seja, investimos mais nos tons monocromáticos das paredes e revestimentos, com pequenas variações, explica a profissional

Grande parte das pessoas acredita que a principal dificuldade de se fazer um excelente projeto de interiores diz respeito ao tamanho do espaço, e que quanto menor o espaço, maior a dificuldade. Essa não é a opinião da arquiteta Adriana Mundim, do escritório Mezzo Arquitetura. Ela destaca: “mesmo áreas grandes podem ter muito espaço mal aproveitado e isso acaba sendo um problema”.

 

“Planejar a decoração de um imóvel, seja ele compacto, médio ou de grandes metragens, já tem, por si só, certa dificuldade devida, por exemplo, às limitações impostas pelo projeto estrutural da construção ou ao programa de necessidades do morador”, comenta.

 

Em um de seus mais recentes projetos, a arquiteta lança mão de vários artifícios para quem deseja ampliar visualmente os espaços, gerando equilíbrio e fluidez, para que o apartamento ou residência, como ela diz, “esteja bem resolvido”.?

 

No espaço de 120 metros quadrados, deste apartamento decorado para uma construtora, Adriana conseguiu criar a impressão de amplitude que é sentida usualmente apenas em apartamentos com tamanhos bem maiores. A integração entre sala de estar, varanda, sala de jantar e cozinha estabelece sutilmente uma sintonia com toda a ornamentação. Para isso, Mundim utilizou itens decorativos e mobiliário mais diluídos em suas formas e disposição, sem trocas bruscas de cores ou texturas, mantendo a harmonia e uma fluidez na visão do visitante. Com menos pontos de atenção, menos elementos geométricos muito expressivos ou com pontas, e menos elementos com aspereza, tipo pedras brutas, ela estabelece uma unificação ao todo e que traz aquela ideia gostosa de acolhimento.

 

 

As cores e texturas são as mesmas em toda a área integrada que envolve a cozinha, a sala de estar e a de jantar. “Tiramos todas as barreiras possíveis para que o usuário não tenha a visão interrompida, trabalhamos com menos contrastes de cores, ou seja, investimos mais nos tons monocromáticos das paredes e revestimentos, com pequenas variações”, explica ela.? Na cozinha, tons claros de madeira nos armários constrastam com as cores mais escuras dos utensílios, tudo valorizado pela transparência da cristaleira, ao fundo. A adega foi instalada em uma pequena área e ganha destaque unindo a madeira e iluminação indireta.

 

 

No hall de circulação entre as três suítes, a arquiteta investiu na instalação de um roupeiro e de um espaço para home office, o que facilita a vida do morador.? A suíte do casal conta com a mesma proposta, mas com o closet separado do espaço de dormir por um camarim, estrategicamente instalado para facilitar o acesso aos itens de uso pessoal, mas sem obstruir a visão e a boa circulação. “Com a proporção certa, podemos trabalhar com móveis que fazem esse papel de dividir ambientes, mas ele precisa ser pensado para agradar e não incomodar, preservando sempre a boa circulação, por isso mesmo, evitamos móveis com tamanho desproporcional, com pontas, com cores que promovam muito contraste no ambiente”, detalha.?

 

Serviço:
@adrianamundimfernandogalvao

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