O prêmio Pritzker é a mais alta honraria da arquitetura: ícones como Oscar Niemeyer, Zaha Hadid e Frank Gehry estão entre o rol de premiados, evidenciando o altíssimo nível dos profissionais avaliados pela banca de jurados. Recentemente, o prêmio coube ao arquiteto britânico David Chipperfield, laureado no começo do mês com o "Oscar" da arquitetura.

Sir David Alan Chipperfield. Foto: Pritzker Prize


Arquiteto civil, urbanista e ativista, Sir David Alan Chipperfield produz trabalhos discretos, porém elegantes, considerados “radicais em sua simplicidade”. Sua atuação é marcada pelo respeito à herança histórica e cultural dos edifícios e paisagens naturais colocadas sob a sua responsabilidade, ao mesmo tempo em que reimagina a funcionalidade e acessibilidade das novas construções.

Projeto da Royal Academy of Arts, em Londres. Foto: Divulgação

Seus projetos de renovação e restauração priorizam um design atemporal e moderno, adaptado à crise climática, voltado à transformação social e à revitalização dos espaços urbanos.

O arquiteto fundou seu escritório próprio em 1985.

Nascido em 1953, Chipperfield estudou na Escola de Arte e Arquitetura Associada de Kingston, nos anos 70. À frente do próprio escritório, fundado em 1985, o arquiteto assinou projetos em grandes capitais do mundo, como Londres, Xangai, Berlim e Milão, criando um vasto portfólio de projetos caracterizados pelo uso de linhas simples, geometria e uso elegante dos materiais construtivos. O arquiteto também é conhecido por sua atenção aos detalhes, uso meticuloso das proporções, texturas e cores, e pela criação de espaços harmoniosos e atemporais a um só tempo.

“Estou emocionado por receber esta extraordinária honraria e por ser associado a laureados anteriores que tanto inspiraram a nossa profissão.”, agradeceu Chipperfield. “Vejo este prêmio como um estímulo para continuar dedicando minha atenção, não apenas à arquitetura e ao seu significado em si, mas também às contribuições que os arquitetos podem oferecer para solucionar questões como as mudanças climáticas e desigualdades sociais. Como arquitetos, sabemos do nosso importante papel em criar, não só um mundo mais bonito, mas também mais sustentável. Devemos comprar essa briga e ajudar a inspirer a próxima geração a encarar suas responsabilidades com visão e coragem.”

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