A influenciadora Maíra Cardi recentemente revelou nas redes sociais uma situação inesperada durante a reforma de sua casa. Ao encomendar o clássico Travertino Romano, ela recebeu um material que, à primeira vista, parecia diferente do esperado. Após investigação, descobriu-se que se tratava do Travertino Mexicano. Mas, afinal, quais são as diferenças entre essas duas variações do travertino?

Travertino Romano

Origem: Itália, especialmente da região de Tivoli, próxima a Roma.
Cor: Tons de bege ou creme com variações sutis.
Textura: Porosa e irregular, com pequenas cavidades características.
Aplicações: Amplamente utilizado em projetos arquitetônicos, como fachadas, pisos e paredes.
Valor: Geralmente mais elevado devido à sua origem e características estéticas.
Durabilidade: Alta resistência e durabilidade.
Acabamento: Pode ser polido, levigado ou bruto, dependendo da aplicação desejada.

Travertino Mexicano

Origem: México.
Cor: Tons semelhantes ao Romano, mas com variações mais acentuadas.
Textura: Mais porosa e com maior número de cavidades.
Aplicações: Utilizado em projetos que buscam um custo-benefício mais acessível.
Valor: Mais econômico em comparação ao Romano.
Durabilidade: Menor resistência, sendo mais suscetível a desgastes.
Acabamento: Frequentemente resinado para reduzir a porosidade.

Neste projeto, a arquiteta Bruna Souza aplicou o mármore travertino romano na parede e no piso.

Como identificar a diferença?

A principal distinção entre os dois tipos de travertino está na porosidade e na uniformidade da cor. O Travertino Romano apresenta uma superfície mais uniforme e menos porosa, enquanto o Mexicano possui mais cavidades e variações de tonalidade. Além disso, o preço pode ser um indicativo, já que o Romano tende a ser mais caro devido à sua origem italiana e características superiores.